terça-feira, 17 de abril de 2007

casa de marimbondos

Dois portugueses estavam andando, quando viram em um prédio uma “baita” casa de marimbondo. O Manuel disse: — Joaquim, vou derrubar esses marimbondos... Podem machucar alguém! E pegando um pedaço de pau, enfiou atravessando a casa. Os bichos saíram como doidos, e o Manuel: —Corra Joaquim!!! E o “patrício”: — Eu não. Não fui eu quem cutucou!!!
Dizem que isso aconteceu em Itajubá,lá no bairro da Piedade.

leis, revistas, etc

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

medico militar

1975. Resolvi voltar ao batalhão. Servir novamente, só que dessa vez como oficial médico. Havia dado baixa em 1969, em uma situação meio duvidosa, meio visto como subversivo, aquelas coisas da época...José Dirceu preso, Gersinho preso, pano vermelho no cruzeiro de Passa Quatro, eu detido aqui, sem saber o que iria acontecer comigo... Bastava saberem que alguém era de Passa Quatro e já era visto meio “de esgueio”... O capitão Fagundes me liberou, mas depois resolvi voltar, não mais como soldado...
Fui trabalhar na enfermaria do batalhão. Direito a casa, jardineiro,ordenança, cheque especial do banco do Brasil, espada, porte de arma, continências de todos aqueles sargentos que antes achavam que mandavam em mim. Mordomia total. Gostei.
Apresentação na formatura matinal. O cel Paulo Tavares me apresentou e o batalhão desfilou também para mim. Verdade: o médico faz parte do estado maior do batalhão e quando ele passa tem aquele negócio de “olhar à direita”, reverências mil. Me sentia o próprio presidente da república com tudo aquilo. Só que o coronel me chamou ao lado e perguntou: — “De onde você veio?” . Do 12 RI, de Belo Horizonte, respondi... — É, mas aqui não usamos farda com calça boca de sino não, viu?
Assumi a enfermaria. O mini-hospital do batalhão. O cargo é para capitão, mas o capitão médico da época estava doente, então assumi eu. E ganhei como capitão. Na época isso era assim. Em 1 ano que fiquei lá quase que deu para comprar toda minha aparelhagem de oftalmologia. E haviam também as diárias, das CS (comissão de seleção ), quando saíamos andando pelas cidades vizinhas escolhendo os soldados que iriam servir no ano seguinte. Olhem, era muito dinheiro mesmo. Na época até valia a pena ficar. Só não continuei no exército porque seria transferido, e eu queria ficar em Itajubá mesmo. O chefe do serviço de saúde era o capitão Machado, dentista, um grande chefe, um grande amigo. Uma pessoa admirável e muito querida. Graças a Deus até hoje eu o vejo bem, com saúde, exatamente como há 30 anos atrás.
Essas CS eram interessantes porque eu resolvia quem iria servir e quem não. Os doentes eram cortados, mas eu também tirava todos que pudessem ser atrapalhados em seus estudos. E também os que não queriam servir. Só colocava, praticamente, voluntários. E tem alguns casos interessantes, como o do filho de um amigo do papai. O papai me chamou e me disse que esse menino iria fazer vestibular e não poderia servir. Tudo bem, o dispensei. Só que ele não passou no vestibular, e veio me procurar, depois da cs terminada, e me disse que iria pedir revisão porque agora queria servir ao exército. Me deu vontade de estrangulá-lo e jogá-lo no rio. Por sorte consegui convencê-lo a esquecer tudo... Hoje ele é empresário em Brasília. Outra vez um irmão de uma ex-namorada chegou , já carequinha e entrou na fila dos pelados ( por sinal, acho que essa era a fila mais fedida do mundo...), com certeza absoluta de que estaria “fisgado”. Eu o liberei.
Só o pessoal de Passa Quatro “dançou” com minhas CSs. Quando fui fazer lá o Cel Tavares resolveu ir junto comigo. Meus primos até hoje não me perdoam por tê-los colocados todos. Mas não foi minha culpa...
Eu comprava os medicamentos. Chegou uma verba astronômica para comprá-los. E eu não precisava de nada. Quando falei ao sub-comandante, um tal de Feijão, ele achou ruim: —mas tem de gastar! Se o dinheiro veio é para isso! Tem de ter competência! (velhinho gordinho e bobo...) e um monte de besteiras mais. Fui para Belo Horizonte fazer as compras e o dinheiro era tanto, e eu havia comprado tanta bobagem desnecessária que acabei comprando também fitas para uroanálise de diabéticos, sendo que eu sabia que não tínhamos diabéticos. Burrocracia brava!
E a comida, aquele papo que era a mesma para soldados e oficiais? Eu servi dos dois lados. No rancho (soldados) feijão duvidoso, com abóbora, arroz, uma carne ruim, umas gelatinas estranhas, no cassino (oficiais), lazanhas, filés, pratos sofisticados, sobremesas finas. Só espero que os soldados cozinheiros tenham gostado de mim, porque um deles me disse depois que, quando não gostavam dos oficiais cuspiam nos bifes, esfregavam por dentro das cuecas e mil coisas piores. Tenho de acreditar que gostavam sim... espero...

meu amigo Tiao Leandro

Tião Leandro. Fiquei sabendo agora que a pessoa que morreu no assalto na semana passada foi meu amigo de infância Tião Leandro, meu companheiro desde 6 anos de idade, em Delfim Moreira. Antigo chofer da Brahma, agora chofer do caminhão de lixo, o Tião sempre foi uma das pessoas mais dignas e mais honestas que eu já conheci. Sempre tive orgulho de ser seu amigo, e, com sua família, choro sua morte besta, sem a menor necessidade. Deus esteja com você, meu amigo, e que proteja sua família.
Drogas, essa a causa de tudo, o meio pelo qual o mal toma o mundo, o Brasil e nossa Itajubá. Uma cidade antigamente pacata, que agora sempre tem violência, uma cidade sem Deus. Nisso está se tornando nossa querida cidade. Que o governo federal libere de vez o uso dessas drogas malditas e mesmo as forneça, para que os usuários se entupam de usá-las, gratuitamente, e deixem em paz as pessoas de bem. Aí então acabará o tráfico, que será desnecessário, e acabará a violência. Acredito que não haja outra opção.
Itajubá. A cidade do “já era”, “lá tinha” e tudo o mais. Tudo sai daqui. Repartições federais, estaduais, firmas, tudo vai para Pouso Alegre e Varginha. E vamos nos tornando uma cidade fantasma.
Mesmo na medicina. Colegas daqui se associam com os de Pouso Alegre e montam equipamentos lá, sempre lá, e o pessoal de Itajubá, se precisar usá-los, tem de ir para Pouso Alegre. Um absurdo. Um dia desses falei disso em uma reunião médica, e um colega insistiu que não, que Pouso Alegre é a cidade pólo, e tudo tem de ir para lá mesmo. Discordo. Discordo e fico com raiva de pessoas que pensam assim e que fazem assim. Na unimed, por exemplo, temos 140 médicos.No Ceam outro tanto. Por que então não fazer grupos e comprar aparelhos, de propriedade de todos, seja qual for a especialidade? Uma firma de investimentos em equipamentos diagnósticos, formada por médicos de Itajubá, seja de onde forem, hospital das Clínicas, Santa Casa? Garanto que todos ficariam bem,com bons lucros e o melhor, com medicina de ponta, e aqui mesmo. Nesse grupo de investimento também poderiam entrar todos os que quisessem, mesmo não médicos, pois os colegas teriam seu pro-labore.
Vamos acordar, minha gente. Itajubá ainda não morreu. Vamos socorrê-la. Estaremos salvando a nós mesmos. Eu mesmo vou mudar. Sempre fui só um observador. Agora vou me candidatar a tudo que eu quiser alterar. Posso nunca ser eleito para nada, mas ao menos farei o vencedor pensar, a fazer o que é necessário. Que me apareça um partido, pois nas próximas eleições me candidato a vereador ou presidente da república, sei lá.
Já que eu estou reclamando, vou falar de mais uma coisa, que está incomodando bastante, a mim e a muitos colegas: pessoas que marcam 1, 2 ou mais consultas e não comparecem, sem dar a mínima, no maior falta de respeito para conosco e com nosso tempo. Não custa nada dar um telefonema e dizer que não vai dar para ir. Isso acontece mais em pacientes de convênios. Já falei várias vezes para fazerem uma central que capte os dados desses pacientes e os transmita em uma intranet médica na cidade. Garanto que esses clientes, quando tiverem recusas de marcação de consultas vão começar a pensar mais e decidir se devem continuar a fazer assim
O Jornal Itajubá Noticias na internet. Já não era sem tempo. Já mandei uma foto minha para eles, claro que de 15 anos atrás, quando eu era bem mais ajeitado. Ia mandar do Gianechini, mas recusaram, então vai minha mesmo, mas com 40 anos, ou menos, sei lá...

Floripa

Passagens da Gol a 25 reais. Volta a 100 reais. Agora procurar um destino: Maceió, Manaus, Florianópolis... Florianópolis. Não conheço. Vamos pra lá. Primeiro as dicas da cidade com meu amigo Zé Arnaldo.
1 hora de viagem , saindo de Guarulhos. Viagem tranqüila, uma bela ilha. Alugamos um carro. Um tráfego de lascar. Todo mundo doido. Nunca vi correria igual. Parece que todo mundo está disputando: cortes pela direita, pela esquerda, todos a mais de 80, uma loucura...
Bela cidade, só que não vejo praias. Aquelas belas praias do nordeste, de Ubatuba, nada... Aqui o asfalto já começa no mar. Dizem que no norte da ilha tem praias. Vamos para lá.
Jurerê Internacional. Puxa! Tem muita gente muito rica nesse Brasil! Cada mansão que nunca vi coisa igual. Casas lindas, uma beleza mesmo. Um calçadão na praia e fomos em uma festa caipira, com quentão, canjica e tudo mais. Como tinha barraca baiana, preferimos o acarajé.
Daí para a Lagoa da Conceição, que inclusive foi nosso ponto de parada, pois fomos lá 4 vezes, procurando o Chico, para uma seqüência de camarões e procurando a Cida Baiana, um dos melhores restaurantes que já conheci em minha vida. Vale a pena, gente. Para quem gosta de comer bem, Florianópolis= Cida Baiana.
Uma vilazinha ao redor da lagoa. Lugar gostoso, bucólico, aconchegante... Muito bom mesmo.
Mercado Público. Aí dá para ver o que temos e não usamos. O mercado de Itajubá é tão bom quanto. Basta que alguém lhe dê uma boa escovada e poderia ser um ponto turístico de nossa cidade. Em Floripa todo mundo fala no mercado público. Todos nos dizem que temos de ir. E fomos. E gostamos, mas francamente, prefiro o de São Paulo, o de BH e o de Itajubá.
Fomos a Nova Trento,perto de Porto Real, a cidade onde viveu Santa Paulina, a nossa madre Paulina. Fizeram lá uma vilazinha que vive ao redor do santuário, uma obra magnífica de engenharia, para a santa protetora dos cancerosos, recém canonizada pelo papa João Paulo II.
Porto Belo, a terra das cerâmicas, maravilhosas e caríssimas. E gostei demais dos mosaicos feitos pelos retalhos dessas cerâmicas. Os artistas mosaicistas tem de ir lá conhecer a matéria prima para os seus trabalhos. Tudo vendido a granel.
Blumenau. Não poderíamos deixar de conhecer essa bela cidade alemã, com suas construções típicas. Sabem o que eu trouxe de lá? Um espantalho. Verdade, um belo espantalho recheado de corda, para colocar ao lado de minha churrasqueira, para vigiar os “pingaiadas”. E é claro, não poderia deixar de tomar um chopp da cidade do “oktoberfest”. Beto Carreiro? Não vamos. Nunca gostamos muito dessa história de parques e circos, mas Camboriu sim . Vamos conhecer.
Meus filhos dizem que aqui só falo em comida. Pois o “garimpando “ é primordialmente isso, uma coluna de comida. Pois vou falar de novo: conheço os camarões gigantes de Ubatuba, os muito gigantes de Fortaleza, mas iguais aos de Camboriú eu nunca tinha visto: os bichos são de tamanho de gatos. Tá bom, gatinhos...Acho que o gosto é diferente... Bom demais! E lá tem praia. Tem uma avenida beira-mar onde dá vontade de ficar morando.
Sabem quantos quilômetros a Ângela dirigiu em 5 dias, dentro de Florianópolis e arredores? 1043 km. No final ela já conhecia tudo. Acho que até estava com vontade de comprar um ponto de táxi e ficar por lá. Engraçado. Não sei se isso é dela ou de todas as mulheres, mas seu senso de direção é impressionante. Parece que tem um GPS congênito. Eu, por exemplo, se tenho de ir à direita, juro que é à esquerda, e vice-versa. Podem ir ao contrario do que indico. Acho que meu GPS é espelhado,invertido, sempre ao contrário. E todo homem que conheço é assim, todos defeituosos.

Doaçoes

Doação hoje é um negócio a se pensar, para fazer. Se você vê algo que acha que merece, e faz sua doação, em material, em dinheiro, em serviços, pode ter certeza de que não lhe darão mais sossego. Agora aguentará muita amolação das mesmas pessoas lhe telefonando, querendo mais e mais. Acho que falta bom senso a essas pessoas. Se essa doação foi feita espontaneamente é porque, se a pessoa que doa quiser e puder doar mais, ela entra em contato. Não é preciso cobranças. Isso enche o saco...
O ser humano tem umas coisas interessantes e chatas: uma vez um senhor me perguntou se poderia lhe dar o dinheiro para comprar um certo medicamento. Disse que sim, que ele poderia buscar esse dinheiro mensalmente. Fez isso no início. Depois sumiu. Uns 6 meses depois voltou, e quando foi buscar, e eu lhe dei o dinheiro daquele mês, ficou bravo, revoltado, que queria o dinheiro dos 6 meses que não havia recebido. Não preciso nem dizer que nunca mais lhe dei nada, né? Nem cumprimentos.
Hoje fiquei conhecendo a filhinha adotada de uma amiga. Essa amiga é cega. É carente. E adotou uma criancinha linda, que precisa mais que ela. Isso me fez lembrar de Jesus e aquela velhinha com a moedinha. Essa minha amiga está na verdade se doando. Sem rendas, divide o pouco que tem com quem precisa mais. E ambas estão felizes. Ali existe o amor. Dá até vergonha pensar em tanto que poderíamos fazer e no nada que fazemos, para ajudar os outros.
Quem de nós tem ajudado o “Viva a Vida”? Sabem o que é isso? Vamos largar mão de ficar dando camisas para times de bairro, a dar contribuições para a construção de centros de lazer. Vamos ajudar de verdade é a comprar remédios, a dar comida. Porque esse negócio de “fome zero” do governo Lula é simplesmente para os deputados, senadores, políticos, e todo outro tipo de prostituição.
Se eu pudesse mudaria agora do Brasil. Esse pais me envergonha.Esse povinho, esses governantes, são podres. Esses políticos não valem nada. Agora a podridão está aparecendo em outras áreas. Vejam o caso do jornalista, Pimenta, que matou a namorada que o chutou, e está aí ileso, rindo de todos, com as palmas do STJ. E parece que a Suzane vai tentar a mesma coisa. Gente do mal está aí rindo do povo e dos magistrados honestos.
Estou parecendo crente, com a bíblia embaixo do braço e falando do fim do mundo, não é? Acho que é influência do dia. Hoje é 6/6/6. O número da besta. Espero que não tenha nada a ver com ela, e que hoje seja um dia bendito como todos os outros.
Agora um último pedido aos políticos: sei que não vão deixar de roubar. Vão guardar dinheiro para muitas gerações de seus descendentes, mas, por favor, não sejam como Átila, que, onde passava não mais crescia grama. Deixem que seres humanos carentes, muito melhores que vocês, possam sobreviver.
E nas eleições, que tal todos anularmos nossos votos? Não vai adiantar nada, mas ao menos saberemos que não vamos nos arrepender de termos ajudado esses vermes a atacar o rendimento da nação, fruto do suor e

50,65... Que da saudades, da...

Tomei um banho, usando o sabonete eucalol, após ter retirado e guardado sua estampa, para colecioná-la. Fiz a barba com Gilette azul, blue blade, passei a Aqua Velva para sair cheirosinho, usei brilcreem nos cabelos, deixando-os bem engordurados para poder modelar o topete.
Quem de nós nunca usou brilcreem, ou o famoso Gumex?
Em seguida coloquei minha calça far-west, novinha. O chapéu ramenzoni e aquela blusa linda feita com lã sams. Coloquei no bolso da camisa meu cigarrinho Columbia, e sai para namorar.
Iria ao Cine Teatro Apolo, assistir ao último filme do Durango Kid, isso sem contar o seriado que estava ótimo, o “Zorro”, que lutava contra o “Don del Oro”, a reincarnação do deus Yaqui. Ah, não poderia deixar de levar a revista “Os sobrinhos do capitão”, que havia comprado no Caruso e que iria trocar pela nova do “Mandrake”. Quem sabe acharia também algum com o “Reizinho” ou “Pinduca”? Ou mesmo da Luluzinha ou Bolinha? As histórias da bruxa Meméia eram sempre interessantes.
Cheguei à praça onde já chegava o som da “Radio City”, tocando “Boneca Cobiçada”, uma musica até já velhinha, para aquele época onde os “rouxinóis” eram Celly Campelo, Cauby Peixoto...
E as tvs, com programas fabulosos, como Pim pam pum, da Tupi, que tinha também o TV de vanguarda, TV de comedia e outros? E os seriados de tv que vieram depois, como os Waltons, Havaí 5.0, os Jetsons, Bonanza, a Noviça Voadora? Só que isso veio um pouco depois, quando Roberto Carlos cantava o “Brucutu”, “é proibido fumar, e outras”.... E as belas vozes internacionais, que o são até hoje, eram as de Connie Francis e Pat Boone?
E as novelas? “O direito de nascer” de Felix Caignet, com o D. Rafael, Sóror Helena da Caridade, Guy Lupe como Isabel Cristina? Amilton Fernandes, como o Albertinho Limonta. E uma novela lembrada por pouca gente: “Gutierritos:, com Lima Duarte, dirigido por Wanda Kosmo e Henrique Martins.
Lembram-se de Marisa Sanches, mulher de Lima Duarte e mãe da Débora? Olhem uma foto dela com o Boldrin, quando esse era ator, e não só cantor sertanejo.
E o “Alô, doçura”, com John Herbert e Eva Vilma?
(foto aqui)
Você se lembra de quando, para curar garganta, nossos pais a pincelavam com uma solução de azul de metileno, usando uma pena de galinha?
E, quando estávamos com gripe forte, com perigo de pneumonia ou coisa parecida, eles nos faziam um emplastro, ou seja, uma quantidade de angu quente dentro de um pano que era colocado em nossas costas?
E as injeções de anti-catarral? “Seu” Eduardo da Farmácia já me aplicou muitas, aqui e em Pouso Alto...
Sabiam que quando aparecia um herpes-zoster torácico, com um monte de bolhas doloridas ele era chamado de “aroeira” e curado com tinta parker de caneta? E o tratamento funcionava?
E que o vitiligo era tratado esfregando-se nas lesões uma flor, chamada de saudade-roxa? Diziam que funcionava.
E o biotônico Fontoura, que existe até hoje? Lembram-se que quando ele era nosso “drink”,imitando os cowboys do cinema?

Dá saudade quando começamos a nos lembrar, não?