Itália — lugar bonito. Em Roma fomos receber a bênção do papa. É sempre muito difícil substituir líderes, e ainda mais se amados., como o João Paulo II. O museu do vaticano, o coliseu, as ruínas, tudo espetacular. A capela Sistina, com o teto de Michelangelo e as paredes de Rafael e outros grandes pintores, são literalmente divinas. Só que eu não sabia que a cidade de Roma, a nova cidade, era tão especial. Toda de uma cor só ( na Europa não pintam as fachadas — a beleza é mesmo só pela construção, pelas incrustrações, pelas estátuas, pois cor mesmo, nada. É tudo apagado. As cores conseguem somente pelas flores que espalham por tudo quanto é canto. Fora da primavera deve ser triste ). A cidade, como os prédios são uniformes, parece construída com pequenos blocos. Bem diferente. O italiano, ainda que sem o mínimo de educação, uma grossura total, já é nosso conhecido, e muitas vezes nosso ancestral. Só que, apesar disso, é muito alegre e é bom conviver com eles.
Fomos a Assis, conhecer o túmulo do grande santo, do “Homem do Milênio”, como foi merecidamente eleito. Assis é uma bela cidadezinha. Vale a pena ir pra lá, para um pequeno hotel, para uma pensão, e ficar 1 semana.E fomos rezar, pedir que São Francisco interceda por nós em nossas orações. Fomos também a Pádua, conhecer o túmulo e a Igreja de Santo Antonio. Impressionante. Sei lá porque, mas todo mundo ficou muito mais sensibilizado que em Assis. Talvez pela imponência da construção, não sei. Santo Antonio é, na Itália, chamado “o santo”.
Dali fomos a Florença conhecer mais obras de Michelangelo e Rafael, e outros tão bons quanto eles, ver a cidade do alto da colina, ver aquelas maravilhas medievais. Para quem gosta de feirinhas, Florença tem a melhor que já vi. A diferença é que os produtos são de alta qualidade ( e de altos preços ). Seguimos então para Veneza, que todos falam que é uma cidade feia, mal cheirosa. Mentira. A cidade é linda, sem comparações, pois não existe outra igual. Andamos de gôndola, com o gondoleiro cantando a “ o sole mio” e outras típicas ( vocês sabiam que as gôndolas são todas pretas e decoradas com motivos fúnebres – adereços, almofadas roxas, pretas, etc? É que na idade média eram usadas para levar os caixões mortuários ). A praça de São Marcos com suas pombinhas é imperdível.
Seguimos então para o tirol italiano, o norte da Itália. Eu nem sabia que existia isso. Aí fiquei sabendo que o Brasil não é o pais mais bonito do mundo. É a Itália, com seus campos plantados, suas montanhas cobertas com a neve eterna, as casas de campo todas bonitinhas como eu imaginava as casas da Suíça. Só que essas casas não são da Suíça e sim dessa região, das chamadas dolomitas, e também da Áustria, também fazendo parte do tirol. Aí deu para lembrar bastante do filme “ A noviça rebelde”, pois é a região por onde fugiu a família Trapp na época da 2ª guerra. Entramos em Innsbruck, na Áustria, onde dormimos, tendo à janela, e à luz diurna das 10 horas da noite a visão das belas montanhas com as pontas nevadas e o rio todo desenhado, cortando as ruas da cidade. Linda a cidade, com um rio limpíssimo cortando a cidade, com as margens de pedra branca, a cidade com suas construções medievais e ao alto os apeninos, com as pontas cheias de neve. À noite fomos ver um show de tiroleses, segundo um colega de excursão, dos velhos e velhas que se vestem como crianças. Lá nosso grupo de brasileiros conseguimos, em uma competição, cantar bem mais alto que um grupo de americanos. Ao menos no grito nós ganhamos dos gringos.
E a pizza italiana? Horrível. Ao menos a que comi em Florença era ruim, seca, muito inferior às nossas aqui de Itajubá. Como já disse na Europa é tudo ótimo, é tudo ruim, mas a comida é ruim e pouca. Ao menos nisso o Brasil leva vantagem
terça-feira, 17 de abril de 2007
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