Tião Leandro. Fiquei sabendo agora que a pessoa que morreu no assalto na semana passada foi meu amigo de infância Tião Leandro, meu companheiro desde 6 anos de idade, em Delfim Moreira. Antigo chofer da Brahma, agora chofer do caminhão de lixo, o Tião sempre foi uma das pessoas mais dignas e mais honestas que eu já conheci. Sempre tive orgulho de ser seu amigo, e, com sua família, choro sua morte besta, sem a menor necessidade. Deus esteja com você, meu amigo, e que proteja sua família.
Drogas, essa a causa de tudo, o meio pelo qual o mal toma o mundo, o Brasil e nossa Itajubá. Uma cidade antigamente pacata, que agora sempre tem violência, uma cidade sem Deus. Nisso está se tornando nossa querida cidade. Que o governo federal libere de vez o uso dessas drogas malditas e mesmo as forneça, para que os usuários se entupam de usá-las, gratuitamente, e deixem em paz as pessoas de bem. Aí então acabará o tráfico, que será desnecessário, e acabará a violência. Acredito que não haja outra opção.
Itajubá. A cidade do “já era”, “lá tinha” e tudo o mais. Tudo sai daqui. Repartições federais, estaduais, firmas, tudo vai para Pouso Alegre e Varginha. E vamos nos tornando uma cidade fantasma.
Mesmo na medicina. Colegas daqui se associam com os de Pouso Alegre e montam equipamentos lá, sempre lá, e o pessoal de Itajubá, se precisar usá-los, tem de ir para Pouso Alegre. Um absurdo. Um dia desses falei disso em uma reunião médica, e um colega insistiu que não, que Pouso Alegre é a cidade pólo, e tudo tem de ir para lá mesmo. Discordo. Discordo e fico com raiva de pessoas que pensam assim e que fazem assim. Na unimed, por exemplo, temos 140 médicos.No Ceam outro tanto. Por que então não fazer grupos e comprar aparelhos, de propriedade de todos, seja qual for a especialidade? Uma firma de investimentos em equipamentos diagnósticos, formada por médicos de Itajubá, seja de onde forem, hospital das Clínicas, Santa Casa? Garanto que todos ficariam bem,com bons lucros e o melhor, com medicina de ponta, e aqui mesmo. Nesse grupo de investimento também poderiam entrar todos os que quisessem, mesmo não médicos, pois os colegas teriam seu pro-labore.
Vamos acordar, minha gente. Itajubá ainda não morreu. Vamos socorrê-la. Estaremos salvando a nós mesmos. Eu mesmo vou mudar. Sempre fui só um observador. Agora vou me candidatar a tudo que eu quiser alterar. Posso nunca ser eleito para nada, mas ao menos farei o vencedor pensar, a fazer o que é necessário. Que me apareça um partido, pois nas próximas eleições me candidato a vereador ou presidente da república, sei lá.
Já que eu estou reclamando, vou falar de mais uma coisa, que está incomodando bastante, a mim e a muitos colegas: pessoas que marcam 1, 2 ou mais consultas e não comparecem, sem dar a mínima, no maior falta de respeito para conosco e com nosso tempo. Não custa nada dar um telefonema e dizer que não vai dar para ir. Isso acontece mais em pacientes de convênios. Já falei várias vezes para fazerem uma central que capte os dados desses pacientes e os transmita em uma intranet médica na cidade. Garanto que esses clientes, quando tiverem recusas de marcação de consultas vão começar a pensar mais e decidir se devem continuar a fazer assim
O Jornal Itajubá Noticias na internet. Já não era sem tempo. Já mandei uma foto minha para eles, claro que de 15 anos atrás, quando eu era bem mais ajeitado. Ia mandar do Gianechini, mas recusaram, então vai minha mesmo, mas com 40 anos, ou menos, sei lá...
terça-feira, 17 de abril de 2007
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