Todos vocês conhecem meu irmão gêmeo, Sérgio Gonçalves, dentista aqui e em Santa Rita. O Sérgio sempre foi de vanguarda na odontologia, desde as épocas de criancinha, quando gostava de fazer e obturar buracos. Pois bem, o Sérgio agora está mais uma vez inovando, com o ultrasom, para o tratamento de cáries e outras coisas mais, acabando com aquele negócio de motor cotucando o cérebro da gente, aquele barulho dos infernos que nos deixa tensos como se estivéssemos prestes a levar uma descarga de uma cadeira elétrica, o que na verdade não deixa de ser. Agora o tratamento é suave, light, quase que gostoso. No final você ainda vai lhe perguntar: — foi bom para você? Você, que , como eu, tem medo de dentistas, de tratamentos convencionais, vá lá ( imagina eu que fui cliente do Zé Biguá, em Delfim Moreira e aqui, quando o motor era ainda de cordão, e vibrava como aquele negócio de arrancar asfalto. Bastava dois tratamentos e todo mundo ficava com Parkinson. Acho que a gente ficava até meio bobo... Devo ter baixado uns 2 pontos no QI. Era o que havia de mais moderno na época. Também quem mandou eu ter nascido cedo, né?). O Sérgio também trabalha com laser para cicatrização, minoração de dores de aftas, herpes, etc. Isso aí, Sérgio. Sempre em frente, trazendo boas novidades para nossa Itajubá. Já contei que você foi também o primeiro dentista a usar luvas na região? E inclusive tinha sua própria fábrica?
O jornal “O Sul de Minas” publicou, em 29/11, dia do aniversário de meu querido primo Juninho, Manoel Marques Júnior, 56 aninhos, assessor dos vereadores de Itajubá, que o Colégio João XXIII estava com um novo hino, por sinal muito bonito, porque não conseguiram identificar o autor do antigo. Pois bem, minha amiga Júnia ( Júnia Pereira dos Santos ) me trouxe a letra do hino original e sabe também a musica de cor. É só procurá-la. O autor é o professor João Batista Fagundes, na época também capitão S2 do 4º Batalhão de Engenharia de Combate e depois deputado estadual por Roraima. Um homem inteligente e interessante, que inclusive ficou famoso pela resposta ao “Pra não dizer que não falei de flores”, do Geraldo Vandré. E inclusive foi quem me “limpou a barra” quando, em 68, me trancafiaram no batalhão, sob acusação de subversivo, o que nunca fui. Só era uma criança de 18 anos, pois na época nessa idade éramos crianças tímidas, inexperientes, sem conhecer nada da vida, bem diferente de hoje. Só tive o azar de cair nas garras ignorantes de um outro capitão que, ao contrário do Fagundes, era um idiota, o Clélder Ferreira Pinto, que burro como uma vaca morta, só queria ver sangue, no caso , o meu.
Eis a letra do hino: O colégio João XXIII cumpre a nova missão/ de semear com altivez a cultura e a educação. Sob o olhar da mantiqueira com seu porte varonil/nossa escola brilhará na vida inteira, a primeira —Brasil. Penetrando pelos lares leva a grande lição/ que nós todos somos pares, de um imenso coração. E o destino conquistado, não será jamais hostil/ nossa gente erguerá seu brado forte, ao teu lado — Brasil! E na luta vida a fora lembraremos a voz/ dos arautos dessa aurora que raiou tão pura a nós. Sempre avante, rumo à glória, sem temer futuro vil/ nossa vida forjará a tua história / com vitórias — Brasil! ( 18 de novembro de 1970- JBSF )
E o Raimundo Silva? Vai ser nosso deputado estadual. Estou torcendo por você, Raimundo, e votando e conseguindo votos. E quem pensar em Itajubá vai votar também.
Por falar em votos, e aquela história de conseguir novamente o centro de oncologia para Itajubá? Ou nossos doentes vão ter de continuar a sofrer indo para Varginha, simplesmente porque não temos políticos de verdade?
terça-feira, 17 de abril de 2007
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Um comentário:
Prezado "Garimpando": acabei de fazer uma busca com o nome do meu pai e bati com o seu artigo. Tomo a liberdade de enviá-lo a meu pai, que é o João Batista Fagundes a que você se refere. Recordo-me que há anos, na revista Veja, alguém mandou uma carta contando uma história muito semelhante: era um rapaz que havia sido detido por militares em Itajubá, e meu pai teria intervido como você conta. A revista, na época, tinha pichado todos os militares dos anos 70 como torturadores, e aquela carta nominalmente excluiu o meu pai da lista. Realmente, a maneira como você resume o cidadão JBSF no seu artigo parece muito com ele. Grande abraço!
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