terça-feira, 17 de abril de 2007

FMIt, HC, etc

1968. Com o entusiasmo dos 18-19 anos, saíamos com o Dr. Rosemburgo e Dr. Ítalo, para ajudar, para trabalhar como serventes de pedreiros nas obras do hospital escola e da faculdade de medicina. E fazíamos com prazer, sonhando e acreditando em nosso futuro profissional que se iniciava ali.
Depois um período em que os prédios, comandados e mandados pelo Aldano, um verdadeiro ditador, que foi colocado ali sei lá por quem, sei lá porquê, passaram por um tal de abrir e fechar portas e janelas e paredes que ninguém nunca entendeu nada.
Ontem fui com o Dr. Sérgio Vargas ver as reformas da faculdade e do hospital escola. Maravilha, o faculdade com seus novos anfiteatros, um para 100 e outro para 300 lugares, esse último tendo a estrutura como a de um cinemax, bem desenhada, com desníveis estudados... Acredito que serão colocado um sistema de som e de vídeo correspondentes. O Anfiteatro Dr. Alberto Sabin precisava de uma reforma assim .Vai ficar ótimo, e inclusive será aberto para outras entidades, para suas conferências, suas assembléias e seus congressos.
Fui ver os laboratórios de fisiologia e bioquímica. Bem diferentes dos que usávamos no passado. Laboratórios com estrutura estudada, bem aparelhados.
Piso novo, acabando com aquele cimento colorido com tinta verde que tínhamos antes. Como dizemos no popular, uma “lepreira”...
Fomos ao hospital das clínicas, ver os novos aptos do 4º andar. Conheço aptos dos melhores hospitais do Brasil, e acho que esses novos do hc Itajubá não ficam nada a dever a eles. A diferença é só nos preços, 90% a menos.
E as novas estruturas metálicas, para construção dos centros cirúrgicos e ctis? Dá vontade de rejuvenescer e começar tudo de novo, com coisas assim. Seráo aparelhados à altura, e Itajubá comecará, finalmente, a se tornar um pólo da medicina. Chega de ficar mandando gente para Pouso Alegre, para fazer o que fazemos aqui, e, se não fazemos, simplesmente porque lá a política, que em Pouso Alegre existe, tornou isso possível.
E o dinheiro, para fazer isso tudo? Alguns empresários da cidade resolveram ajudar e doar reformas de apartamentos e outras coisas. Isso deveria ser feito por todos, que sabem que as doações podem ser descontadas no imposto de renda. Além das indústrias, o comércio da rua nova, com lojas com faturamento superiores aos das grandes redes poderiam muito bem ajudar. Nunca vi fazerem isso, mas está aí a sugestão.Sigam o exemplo da unimed Itajubá, e AFL.
Uma grande parte do financiamento vem por parte de um plano governamental, acredito que ProHosp ou algo assim, e outra coisa que achei interessante: a Aisi, que tinha sua conta corrente há muitos anos em um banco resolver negociar essa conta com outro banco , e faturar assim um bom dinheiro. Segundo o diretor da faculdade, esse exemplo está sendo seguido por outras empresas e prefeituras. Por que só os bancos tem de faturar sozinhos, às custas das empresas. Justo dividir, não? Taí. Que as empresas de Itajubá pensem nisso e façam o mesmo. Se não quiserem o dinheiro, por não gostarem disso, que o dividam entre seus funcionários.
Parabéns, Dr. Sérgio Vargas , Dr. Kleber L. Gomes, Dr. Rodolfo Cardoso, Dra Christina Grieger. Vocês estão tornando a FMIt a faculdade com a qual sonhamos. Agora que tal melhorar isso, fazendo uma simbiose com a Faculdade de Enfermagem Wenceslau Braz, sem dúvidas a melhor do Brasil, e da qual sempre fui fã incondicional?

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