terça-feira, 17 de abril de 2007

Irmaos Mattos e Argentina

1) Atendi agora no consultório o Vitinho Mattos, antigo dono do Salão Universitário, ali ao lado da casa do Wenceslau Braz. Muitas vezes eu fui seu ajudante de barbeiro, lá com os meus 15-16 anos, quando o Vitor ia fazer a barba do Wenceslau, ou buscar café no João ( onde é hoje o Vadinho ) e eu ficava tomando conta do salão. Isso tem 40 anos, e parece ontem.
Fiquei triste agora sabendo da morte de seus irmãos Amaury e do Toninho Mattos, seus irmãos, meus amigos de muitos e muitos anos.
2) Estou vendo aqui a nova edição de “CARAS”, o manual do seqüestrador. Está ali o Collor, com a nova esposa, Caroline, grávida, e fico pensando nos “bons tempos”, com ele presidente, o Brasil quase sem corrupção. Irônico, não? E quem o combatia e xingava, e tinha ataques apopléticos, como o sapo barbudo, agora nos sendo imposto, e nos fazendo entender o que quer dizer o “ter de engolir sapo”. Bem feito pra mim, bem feito pra você que acreditou e votou nessa corja vermelha. Se eu tinha um pouquinho de esquerdista em mim, perdi totalmente com esse PT que está por aí. Êêêê, vergonha!!!!
2) Quem deseja? Ah, fulano? Sicrano não está... Bem deselegante isso, não? Para começar esse “quem deseja”, é um saco de antipático, e depois esse negocio de dizer que não está depois de saber quem é, é estranho e chato, não? Algumas secretarias precisam aprender a usar o telefone...
2) Essa garimpagem na internet, esse relato, foi do TúlioVargas:
Coisa de brasileiro!
Para que pudéssemos andar de trem livremente na Europa, compramos o Europass. É um bilhete onde vc coloca a data e pode andar de trem naquele dia pra onde quiser. Tínhamos comprado o de 15 dias. O aproveitamento tinha que ser ao máximo. Chegando à Alemanha, tínhamos de ir de Hamburgo para Munique.
O problema é que tinha apenas um trem, non-stop, que satisfazia nosso horário. O próximo sairia muito tarde. Outro problema era que o trem não aceitava o maldito bilhete...
Mas como brazuca se acha mais esperto que o mundo todo, surgiu o seguinte raciocínio, compartilhado por quase 30 cabeças: "Vamos entrar no trem assim mesmo! Como ele é non-stop, não poderão colocar a gente pra fora."
E lá foi a brasileirada trem a dentro.
Com o trem já em movimento, chega a mulher pra conferir os bilhetes. O primeiro a ser interpelado fui eu. Logo eu fui o cobaia. A mulher pegou o bilhete, virou-se pra mim e disse aos berros: "Sprechen Sie Deutsch ??"Eu disse: "No"
"Speak English ?" Respondi: "Yes"
Ela concluiu: "Get out, right now !!!" Eu ainda pensei: Será que eu vou ter que me atirar pela janela?
A maldita pegou um intercomunicador, resmungou alguma coisa e, acreditem, o trem non-stop parou na próxima estação. Os alemães foram todos para a janela para ver qual seria o motivo.
Já ciente da minha expulsão, avisamos os demais brazucas para saírem também pois o bicho ia pegar.
Cenário montado: trem non-stop parado, todos os alemães na janela pra saber o motivo e uns trinta brazucas sendo expulsos.
Então uma alma teve a idéia brilhante:
"Aí, galera!! Não vamos levar este mico pra casa, não!!!E desembarcamos gritando em coro:
"AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA!"
Brincamos com os irmãos argentinos, mas na verdade eles têm fibra. Se Essa sujeirada que está acontecendo aqui fosse lá, há muito nossos politicos de merda já teriam rodado pela privada.

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