terça-feira, 17 de abril de 2007

Floripa

Passagens da Gol a 25 reais. Volta a 100 reais. Agora procurar um destino: Maceió, Manaus, Florianópolis... Florianópolis. Não conheço. Vamos pra lá. Primeiro as dicas da cidade com meu amigo Zé Arnaldo.
1 hora de viagem , saindo de Guarulhos. Viagem tranqüila, uma bela ilha. Alugamos um carro. Um tráfego de lascar. Todo mundo doido. Nunca vi correria igual. Parece que todo mundo está disputando: cortes pela direita, pela esquerda, todos a mais de 80, uma loucura...
Bela cidade, só que não vejo praias. Aquelas belas praias do nordeste, de Ubatuba, nada... Aqui o asfalto já começa no mar. Dizem que no norte da ilha tem praias. Vamos para lá.
Jurerê Internacional. Puxa! Tem muita gente muito rica nesse Brasil! Cada mansão que nunca vi coisa igual. Casas lindas, uma beleza mesmo. Um calçadão na praia e fomos em uma festa caipira, com quentão, canjica e tudo mais. Como tinha barraca baiana, preferimos o acarajé.
Daí para a Lagoa da Conceição, que inclusive foi nosso ponto de parada, pois fomos lá 4 vezes, procurando o Chico, para uma seqüência de camarões e procurando a Cida Baiana, um dos melhores restaurantes que já conheci em minha vida. Vale a pena, gente. Para quem gosta de comer bem, Florianópolis= Cida Baiana.
Uma vilazinha ao redor da lagoa. Lugar gostoso, bucólico, aconchegante... Muito bom mesmo.
Mercado Público. Aí dá para ver o que temos e não usamos. O mercado de Itajubá é tão bom quanto. Basta que alguém lhe dê uma boa escovada e poderia ser um ponto turístico de nossa cidade. Em Floripa todo mundo fala no mercado público. Todos nos dizem que temos de ir. E fomos. E gostamos, mas francamente, prefiro o de São Paulo, o de BH e o de Itajubá.
Fomos a Nova Trento,perto de Porto Real, a cidade onde viveu Santa Paulina, a nossa madre Paulina. Fizeram lá uma vilazinha que vive ao redor do santuário, uma obra magnífica de engenharia, para a santa protetora dos cancerosos, recém canonizada pelo papa João Paulo II.
Porto Belo, a terra das cerâmicas, maravilhosas e caríssimas. E gostei demais dos mosaicos feitos pelos retalhos dessas cerâmicas. Os artistas mosaicistas tem de ir lá conhecer a matéria prima para os seus trabalhos. Tudo vendido a granel.
Blumenau. Não poderíamos deixar de conhecer essa bela cidade alemã, com suas construções típicas. Sabem o que eu trouxe de lá? Um espantalho. Verdade, um belo espantalho recheado de corda, para colocar ao lado de minha churrasqueira, para vigiar os “pingaiadas”. E é claro, não poderia deixar de tomar um chopp da cidade do “oktoberfest”. Beto Carreiro? Não vamos. Nunca gostamos muito dessa história de parques e circos, mas Camboriu sim . Vamos conhecer.
Meus filhos dizem que aqui só falo em comida. Pois o “garimpando “ é primordialmente isso, uma coluna de comida. Pois vou falar de novo: conheço os camarões gigantes de Ubatuba, os muito gigantes de Fortaleza, mas iguais aos de Camboriú eu nunca tinha visto: os bichos são de tamanho de gatos. Tá bom, gatinhos...Acho que o gosto é diferente... Bom demais! E lá tem praia. Tem uma avenida beira-mar onde dá vontade de ficar morando.
Sabem quantos quilômetros a Ângela dirigiu em 5 dias, dentro de Florianópolis e arredores? 1043 km. No final ela já conhecia tudo. Acho que até estava com vontade de comprar um ponto de táxi e ficar por lá. Engraçado. Não sei se isso é dela ou de todas as mulheres, mas seu senso de direção é impressionante. Parece que tem um GPS congênito. Eu, por exemplo, se tenho de ir à direita, juro que é à esquerda, e vice-versa. Podem ir ao contrario do que indico. Acho que meu GPS é espelhado,invertido, sempre ao contrário. E todo homem que conheço é assim, todos defeituosos.

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